quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Torneio Otoño Coruña

No fim de semana passado, dias 18 e 19, o Fluvial foi á Corunha para disputar o I Torneio Otoño Coruña 92 / 93. Neste torneio participaram 6 equipas, o CN Coruña e o Marina Ferrol (com quem já tinhamos jogado no Torneio Luso-Galáico na época de 2006-2007), o Santoña da Cantabria, o Askartza do País Basco e o nosso conhecido Lousada Sec XXI. O Torneio tinha duas fases, a fase inicial e a fase final.

Calhou-nos o grupo B com a poderosa equipa do Ferrol, que acabaria por vir a ser a desilusão do torneio, e a desconhecida equipa do Santoña.



Sábado:

1º Jogo: Fluvial 7 - Santoña 6



Sem a presença do melhor jogador e capitão, Nuno Marques, que ficou no Porto a jogar pelos seniores no Fluvial Cup, o Fluvial alinhou com Sérgio Marques na baliza, Guilherme Basto na ponta esquerda com Rogério Morais (2) a lateral esquerdo, a central Tiago Paraty, a pivot Afonso Silveira (1), a lateral direito Nuno Silva (3) e a ponta direita João Leite. No banco ficaram Filipe Carreira (1), Nuno Santa Maria, Miguel Almeida, Francisco Sousa Roza, Diogo Santos, Nuno, e o segundo guarda-redes João Ferraz. Entramos desconcentrados, talvez da viagem, e sofremos logo 2 golos. No ínico do 2º Período perdemos por limite de expulsões, Tiago Paraty. Não podiamos pedir pior entrada. Mas rapidamente o Fluvial acordou e ainda houve tempo para virar o resultado e ganhar o jogo. Sem dúvida que foi um óptimo jogo de polo aquático.


2º Jogo: Fluvial 10 - Ferrol 9



Um jogo crucial pois se o Fluvial ganha-se ia à Final do Torneio. Mentalizados que ia ser um jogo de tudo ou nada, e mentalizados do valor da equipa adversária, o Fluvial alinhou com o mesmo sete que o jogo passado, Sérgio Marques na baliza, Guilherme Basto na direita com Rogério Morais, central Tiago Paraty (2), pivot Afonso Silveira (5) e na direita Nuno Silva (1) com João Leite (1). Entramos novamente a perder por 2-0, um resultado injusto pois o Fluvial estava a defender e a atacar bem mas a falhar na concretização e como diz o ditado "quem não marca, sofre", foi o que aconteceu. O primeiro golo da equipa de Lordelo do Ouro, pode-se dizer que "caiu do ceu".Dpois de um remate, abola sobra para um jogador espanhol que passa ao central mas este não se apercebe,a bola bate-lhe na cabeça e sobra para o nosso pivot, Afonso Silveira, que remata dos cinco metros sem hipoteses para o guarda redes. Na jogada a seguir Filipe Carreira (1) faz a igualdade no marcador num remate longe. Os minutos passavam e o Fluvial ia mostrando o seu poder,chegando ao final do 3º período a vencer por 8-6. Começamos o 4º período com duas baixas João Leite (lesionado) e Filipe Carreira (3 vezes expulso), mas com a mesma vontade de vencer e rapidamente aumentamos o marcador para 9-6. Momentos de desconcentração podiam ter destruído a nossa excelente exibição mas tal não aconteceu devido à calma que o treinador Pedro Pires incutiu. Assim, com este resultado a equipa garantiu o desejado lugar na final.

Domingo:
Final:Fluvial 8 - Askartza 6

Depois de uma noite calma e bem dormida, em que João Leite recuperou da lesão que tinha contraído no jogo com o Ferrol, a equipa encontrava-se confiante para o jogo dessa tarde.
O dia começou com um passeio matinal desde o hotel As Galeras até à bonita praia de Bastiagueiro. Com diversão e praxes à mistura toda a comitiva passou ali um bom momento. Com a final perto e sabendo da qualidade da equipa adversária iniciou-se a concentração para o jogo que nos permitia sair da Corunha em glória. Deslocamo-nos para a piscina do INEF, onde decorria o torneio, para assistir ao jogos do 5º e 6º lugar em que competia a equipa portuguesa do Lousada século XXI e os galegos do Ferrol, em que a equipa lousadense bateu o Ferrol por 17 - 16, resultado enganador pois o Lousada dominou durante toda a partida. Já no apuramento do 3º e 4º lugar a equipa da casa opunha-se à formação do Santoña, em que estes venceram por 11-6.
Decididos a vencer, o Fluvial entra com o mesmo sete que iniciou as duas últimas partidas e novamente começa o jogo a perder. Mais uma vez o Fluvial consegue dar a volta e no final do 2º período as equipas encontravam-se empatas por 4-4. Numa boa jogada entre Rogério e Paraty, com este último a marcar, passavamos para a frente do marcador. Depois dois golos de Afonso, que ainda viria a falhar um penalty, e um bonito "chapéu" de João as aspirações do Askartza ficaram por terra, que acabaria por reduzir para 8-6. Num jogo em que a paciência e calma na reacção, embora nem sempre presente, foram as chaves do sucesso.

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